quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sobre chaves, carros e confiança

Às vezes a gente tenta.

Eu já perdi muitos amigos. Pessoas que eu considerava importantes. Pessoas que fizeram com que eu me sentisse apunhalada. Pessoas que me levaram um pedaço do coração, mas que hoje eu tenho orgulho em não querer de volta.

Talvez... Talvez, por um triz eu não tenha perdido mais um que não era só mais um há pouco tempo. Mas na verdade eu nem sei como isso passou pela cabeça dele. Nem chegou perto da minha.

Eu não sei quais são os reais motivos que fazem com que a gente desista de uma pessoa (o que é, por sinal, muito triste, pois o próximo a se desistir pode ser você. Ou eu. Ninguém garante nada).
Mas eu sei que 9 ou 10 anos de amizade (eu não fico fazendo contas) não parecem se encaixar nisso. Nem suspensões em tempos de colegial por chamar professores de adúlteros, nem coreografias de Love is in the air, Dancing queen ou Ragatangas da vida.

Nem a forma com que a gente conversa sobre o Xzu e se entende.

São muitas maldadezinhas, choradeiras e alegrias pra se jogar na lata do lixo e eu senti orgulho de sermos tão maduros a ponto de brigar, nos ofendermos por palavras ou ações, sentarmos como gente grande e conversarmos por quatro horas seguidas. E você ainda completou me presenteando, o que eu achei lindo, mas era totalmente desnecessário pois eu já havia te perdoado desde aquele primeiro sorriso. E foi leve.
Agora eu entendo o que você quis dizer com jamais pensar que eu não sou importante pra você.

Você me conquistou um pouco mais nesse dia. Eu confio. Obrigada pelo Grease, obrigada por tudo. Eu te amo, Juanito, e acho que estava te devendo esse verbo.

Feliz dia do amigo, amigo.