Sobre filmes: A princesa e o sapo

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A Princesa e o Sapo (The Princess and the Frog, 2009)

Sinopse: Tiana é uma jovem afro-americana que vive em um encantador bairro francês na lendária cidade de Nova Orleans, berço do jazz. Do coração dos místicos pântanos da Louisiana e às margens do poderoso rio Mississipi chega uma história de amor inesquecível, com a participação de um crocodilo cantor, com toques de vudu e os encantos da cultura Cajun.

Minha opinião: achei muito legal a retomada da Disney às animações 2D, com os clássicos das princesas. E corresponde às expectativas, pois não é um filme bobo e inova em seu gênero com a inserção de elementos culturais como o jazz, o blues, e a ambientação dos anos 20. Nem comento sobre a dublagem (pois adoro as de animações) e dou um pontinho a mais pela personalidade da Tiana, que lembra um pouco a Anastasia, haha.

Sobre filmes: A ilha do medo

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A Ilha do Medo (Shutter Island, 2010)

Sinopse: Adaptação do romance escrito por Dennis Lehane cuja história, ambientada em 1954, no auge da Guerra Fria, mostra o detetive americano Teddy Daniels e seu parceiro Chuck Aule sendo levados para Shutter Island, local que abriga o impenetrável Hospital Psiquiátrico Ashecliffe, a fim de investigar o misterioso desaparecimento de uma assassina. Enquanto uma tempestade se aproxima, as suspeitas ficam cada vez mais assustadoras. Dentro de um hospital assombrado pelas terríveis atitudes passadas de seus pacientes e pelos planos desconhecidos de seus médicos, Teddy começa a perceber que, quanto mais se aprofunda na investigação, mais é forçado a encarar alguns de seus piores temores. E entende que pode nunca sair vivo da ilha.

Minha opinião: bom. Você ama e odeia todos os personagens. É o tipo de filme que você precisa assistir duas vezes, sabe? Mas passa longe de ser um dos melhores do Scorsese.

Sobre como sacanear um amigo

TV Poltergeist

E é melhor ainda quando você nem precisa de um desses. Que o diga a Gleicy! Hahaha!

Sobre filmes: Amor sem escalas

Amor Sem Escalas (Up in the Air, 2009)

Sinopse: Profissional especializado em "conselhos para transição de carreira" (eufemismo para pessoas desempregadas) tenta alcançar seus dois projetos de vida: acumular um milhão de pontos em milhas aéreas e arranjar um emprego numa misteriosa companhia chamada MythTech.

Minha opinião (texto extenso escrito no dia em que assisti): eu realmente não precisava assistir um filme sobre desempregados e companheirismo nesse momento. É um filme sobre coragem e incertezas, haha. Piadas à parte, acho que existem três tipos de pessoas no mundo: Natalie, Ryan e Alex. Cada uma com seus defeitos e qualidades. Mas não temos coragem o suficiente para sê-los por inteiro. Destaque para a trilha sonora e a parte onde os três conversam sobre a separação da Natalie. Me vejo muito como ela, com mais ou menos as mesmas convicções e vontades. E imagino que daqui a alguns anos eu ria disso, como a Alex. Engraçado como esse filme parece uma mistura de coisas leves e pesadas, e isso é o que o torna bom. É uma mistura de tapa na cara e conforto, como no tipo de demissão que aparece lá mesmo. Só que é pra vida, pra alma. É uma mistura de Closer e Elizabethtown. Recomendadíssimo. Ps1: ainda não acredito que aquela menina é a mesma dessa porcaria de Crepúsculo. Ps2: me senti como o Ryan (George Clooney) quando estava no ônibus na estrada hoje. Engraçado, não?

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Sobre filmes: O imaginário do doutor Parnassus

O Imaginário do Doutor Parnassus (The Imaginarium of Doctor Parnassus, 2009)

Sinopse: Tony é o líder de uma trupe de teatro em viagem que, após fazer um pacto com o diabo, consegue guiar sua plateia através de um espelho mágico capaz de explorar e manipular a imaginação de cada um. Último trabalho no cinema do ator Heath Ledger, morto em janeiro de 2008, quando apenas um terço do filme estava rodado. O diretor Terry Gilliam alterou o roteiro e fez com que o personagem passasse por transformações físicas - para o mesmo papel foram esclados Johnny Depp e Colin Farrell.

Minha opinião: eu assisti o filme só pelo Johnny Depp, Heath Ledger e Jude Law, confesso. E me despertou curiosidade saber que o diretor é Terry Gilliam, do Monty Phyton, mas é tudo. Fora isso, o filme tem fotografia e arte fantásticas e é ótimo pra dar um tempo dos filmes cults e dramas.

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Sobre filmes: Choke

A partir de agora vou postar os filmes que ando assistindo, só pra fazer uma listagem mesmo. Começando com Choke:

Choke - No Sufoco (Choke, 2008)

Sinopse: Victor Mancini é um jovem que abandona a faculdade de medicina para colocar em prática um plano engenhoso a fim de conseguir dinheiro para pagar o tratamento da mãe idosa que sofre do mal de Alzheimer. A idéia do rapaz é entrar em vários restaurantes e, em cada um deles, fingir que engasga com a comida correndo o risco de morrer. Evidentemente ele não conta com isso. Ao contrário, ele é salvo pelos donos do local que, sentindo-se responsáveis pela vida do cliente, passam a enviar cheques polpoudos para lhe sustentar. Enquanto não está aplicando o golpe, Victor tenta se curar de seu vício sexual e se diverte em parques temáticos.

Minha opinião: esses nomes traduzidos me irritam (no sufoco, pô?) e a sinopse tá meio boba, o filme vale muito mais do que isso. Bem sarcástico, eu ri bastante assistindo. E considerando que é baseado no livro cujo autor é o mesmo de Clube da Luta, já dá pra sacar que é bom né? Ah, detalhe: a Anjelica Huston tá maravilhosa.

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Sobre o que nunca deve ser postado

Ai, viu, eu tou bem de saco cheio.

A gente tende a se importar com as pessoas, a dar crédito a elas. E dá nisso. Os amigos não têm ajudado.

(A parte tensa desse post foi recortada e colada na fala direcionada à terapeuta na segunda-feira às 11h.)

E embora eu não viva sem eles, a "convivência" já adoeceu em alguns aspectos. O que acho mesmo é que no fim todo mundo é igual e tem que cuidar do seu próprio c* mesmo. Senão não funciona.

E talvez a adoecida aqui seja eu.

*

Sobre apostas (parte 2)

E né...
Acho que não acertei muita coisa. Fica pra próxima. Ficou assim:

Melhor filme:

Guerra ao Terror

Melhor diretor:

Kathryn Bigelow - Guerra ao Terror

Melhor ator:

Jeff Bridges - Coração Louco

Ator coadjuvante:

Christoph Waltz - Bastardos Inglórios

Melhor atriz:

Sandra Bullock - Um Sonho Possível

Melhor atriz coadjuvante:

Mo'Nique - Preciosa - Uma História de Esperança

Melhor roteiro adaptado:

Preciosa - Uma História de Esperança

Melhor roteiro original:

Guerra ao Terror

Melhor animação longa-metragem:

Up - Altas Aventuras

Melhor filme estrangeiro:

O Segredo dos Seus Olhos

Melhor direção de arte:

Avatar

Melhor fotografia:

Avatar

Melhor figurino:

The Young Victoria

Melhor canção original:

"The Weary Kind" - Coração Louco

Resultado:

Acertos(6)

Erros (8)

Brancos (10)

Ps: mas legal mesmo foi acompanhar pelo twitter, sacaneando com o pessoal, né?

Sobre apostas

Bom, já que tá todo mundo nessa vibe de Oscar, é Oscar pra cá, Oscar pra lá, menos na globo (que nem se dá ao trabalho de fazer a transmissão decente), eu vou dar o meu palpite aqui e vamos ver se acerto alguma coisa.

Assisti poucos filmes que estão concorrendo, vou mais pelas críticas que vi por aí.

Melhor filme:

Avatar

Um Sonho Possível

Distrito 9

Educação

Guerra ao Terror

Bastardos Inglórios

Preciosa - Uma História de Esperança

Um Homem Sério

Up - Altas Aventuras

Amor Sem Escalas

Melhor diretor:

James Cameron - Avatar

Kathryn Bigelow - Guerra ao Terror

Quentin Tarantino - Bastardos Inglórios

Lee Daniels - Preciosa - Uma História de Esperança

Jason Reitman - Amor Sem Escalas

Melhor ator:

Jeff Bridges - Coração Louco

George Clooney - Amor Sem Escalas

Colin Firth - Direito de Amar

Morgan Freeman - Invictus

Jeremy Renner - Guerra ao Terror

Ator coadjuvante:

Matt Damon - Invictus

Woody Harrelson - O Mensageiro

Christopher Plummer - The Last Station

Stanley Tucci - Um Olhar do Paraíso

Christoph Waltz - Bastardos Inglórios

Melhor atriz:

Sandra Bullock - Um Sonho Possível

Helen Mirren - The Last Station

Carey Mulligan - Educação

Gabourey Sidibe - Preciosa - Uma História de Esperança

Meryl Streep - Julie e Julia

Melhor atriz coadjuvante:

Penelope Cruz - Nine

Vera Farmiga - Amor Sem Escalas

Maggie Gyllenhaal - Coração Louco

Anna Kendrick - Amor Sem Escalas

Mo'Nique - Preciosa - Uma História de Esperança

Melhor roteiro adaptado:

Distrito 9

Educação

In The Loop

Preciosa - Uma História de Esperança

Amor Sem Escalas

Melhor roteiro original:

Guerra ao Terror

Bastardos Inglórios

O Mensageiro

Um Homem Sério

Up - Altas Aventuras

Melhor animação longa-metragem:

Coraline

O Fantástico Sr. Raposo

A Princesa e o Sapo

The Secret of Kells

Up - Altas Aventuras

Melhor filme estrangeiro:

Ajami

O Segredo dos Seus Olhos

O Leite da Amargura

O Profeta

A Fita Branca

Melhor direção de arte:

Avatar

O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus

Nine

Sherlock Holmes

The Young Victoria

Melhor fotografia:

Avatar

Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Guerra ao Terror

Bastardos Inglórios

A Fita Branca

Melhor figurino:

Brilho de Uma Paixão

Coco Antes de Chanel

O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus

Nine

The Young Victoria

Melhor canção original:

"Almost There" - A Princesa e o Sapo

"Down in New Orleans" - A Princesa e o Sapo

"Loin De Paname" - Paris 36

"Take it All" - Nine

"The Weary Kind" - Coração Louco

Tem umas categorias que eu deixei de fora porque realmente não tenho a mínima idéia.

E é isso aí! Façam suas apostas e bora esperar o sorteio da mega-sena a cerimônia!

Sobre livros: "Capitães da Areia"

Capitães da Areia 

• • Jorge Amado
  
  Editora: Companhia das Letras
  ISBN: 9788535911695
  
  
  Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo, este livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura. Em 1940, marcou época na vida literária brasileira, com nova edição, e a partir daí, sucederam-se as edições nacionais e em idiomas estrangeiros. A obra teve também adaptações para o rádio, teatro e cinema. Documento sobre a vida dos meninos abandonados nas ruas de Salvador, Jorge Amado a descreve em páginas carregadas de beleza, dramaticidade e lirismo.
  
  
  
  
  
  

Ganhei esse livro em meados de dezembro, de uma grande amiga que o tem como um de seus preferidos. Ela disse que de alguma forma se relacionava com "O meu pé de laranja lima" e eu já disse "Eu não vou gostar. Eu vou ler, mas não vou gostar, já te aviso".

Na verdade, o livro é maravilhoso, mas ele me deu uma tristeza, uma amargura... Que o meu conformismo já tinha me acalantado. Eu não gosto disso, não gosto de me sentir incomodada. Por isso o livro é bom.

Dá até uma invejinha de Dora, uma vontade de ser a mãe, a irmã, a amiga, a noiva. E as histórias do Sem-Pernas foram as que mais me comoveram. Ver meninos na década de 30 (aparentemente), sofridos e com aquele velho apelo à pobreza que a gente já conhece pode soar forçado, mas Jorge Amado (ah, o Jorge Amado) trabalha perfeitamente essa questão, talvez por ser um dos primeiros e não soar como apelação, ou talvez por considerar como fator mais importante a amizade e liberdade em vez da miséria. Mas é o que dizem quando a obra é um clássico: é atemporal.

Fica a dica pra quem se dispõem a adivinhar o final antes da hora, mas nem por isso perde a beleza de uma boa história, com disposição pra derrubar umas lágrimas aqui e acolá.

A quem interessar também, em breve sairá o filme.