sábado, 31 de julho de 2010

Sobre filmes: gran torino


Sinopse: o funcionário aposentado da indústria automotiva Walt Kowalski (Clint Eastwood) é um veterano da Guerra da Coréia. Ele preenche seus dias fazendo consertos em casa, tomando cerveja e com visitas mensais ao barbeiro. Inflexível e com determinação inabalável, vive num mundo em transformação e se vê forçado pelos vizinhos imigrantes - que acabam de se mudar, vindos do Laos - a confrontar seus próprios preconceitos.
Minha opinião: Clint Eastwood né, não tem nem o que dizer. E ele ainda dá umas porradas boas! Mas sério, tem uma crítica que diz perfeitamente o que absorvi do filme aqui. É filme chute no saco, principalmente pros americanos. Muito bom.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sobre filmes: Garota fantástica



Sinopse: Bliss Cavendar é uma texana de 17 anos que se vê diante de duas opções: levar a sério o concurso de beleza da cidadezinha onde vive ou tentar a sorte no circuito do “roller derby” – modalidade esportiva predominantemente feminina, com equipes disputando corrida de patinação em pistas ovais.
Minha opinião: adorei esse filme! Entra pra minha listinha de melhores da sessão da tarde (porque ainda não é um filme de sessão da tarde, mas será), não só pela direção da Drew Barrymore, da Ellen Page, da pegadinha indie-retrô, mas também pelos personagens, pela agressividade gratuita e por ser, arrisco dizer, quase um Tarantino for kids! (tá, nem tão kids assim).

sábado, 24 de julho de 2010

Sobre livros: "Ensaio Sobre a Cegueira"


Ensaio Sobre a Cegueira 
  • José Saramago

    Editora: Companhia das Letras
    ISBN: 8571644950

    Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas. O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti. Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".



É exatamente o que diz o resumo: um livro que cruza literatura e sabedoria, que pede para o leitor se inserir na "treva branca" não física, mas emocional. Em algumas partes nos faz ter asco do que a nossa sociedade se tornou. Não nego que foi uma leitura demorada e árdua pra mim, pela forma como o Saramago escrevia, mas também foi recompensadora. O li numa época de reflexão da minha vida, que acho que fez pesar muito mais cada palavrinha sábia desse cara e é por isso que eu o admiro tanto. Meu primeiro livro de verdade, que não tive que dividir a posse com irmãos, haha. Pra quem desistir da leitura (como eu o fiz, mas tornei a tentar), compensa pelo menos assistir ao filme.

Trechos
(...) mesmo nos males piores é possível achar-se uma porção de bem suficiente para que os levemos, aos ditos males, com paciência (...) (p. 151)
(...) na verdade ainda está por nascer o primeiro ser humano desprovido daquela segunda pele a que chamamos egoísmo, bem mais dura que a outra, que por qualquer coisa sangra. (p. 169)
(...) por favor, não me perguntem o que é o bem e o que é o mal, (...) o certo e o errado são apenas modos diferentes de entender a nossa relação com os outros, não a que temos com nós próprios. (p. 262)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sobre filmes: Bom dia Vietnã



Sinopse: em 1965, o DJ Adrian Cronauer é recrutado para comandar o programa de rádio das forças armadas estado-unidenses no Vietnã. Irreverente, ele agrada aos soldados, mas enfurece Steven Hauk, um segundo-tenente e superior imediato de Cronauer, que tinha uma necessidade enorme de provar que era superior hierarquicamente. Movido pela inveja e ciúme, ele tenta prejudicar Cronauer, mas a sua popularidade é tal que é protegido pelos altos escalões.
Minha opinião: não, não acho que seja comédia. Mas nem fantasiando tanto a história do locutor Adrian Cronauer, o filme consegue causar aquela comoção que acho que queria causar. Pelo menos a mim. E olhe que eu gosto do Robin Williams e do Forest Whitaker hein. Mas o "Gooooood morning Vietnam!" é legal pra caramba!