quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sobre a arte de dar descarga

Ponto de vista 1: "Um homem como o professor Hawkins entrevado em uma cadeira de rodas e ainda em plena atividade só existe por causa da evolução da medicina. O que significa também que se não houvesse a medicina, os homens seriam mais saudáveis. Acontece que o indivíduo é importante para a humanidade, diferentemente dos animais, onde a espécie é que é importante. Os bois de hoje em dia, por exemplo, foram melhorados geneticamente pelo homem. São, os bois de hoje, de espécies superiores às anteriores porque o homem quer comer a carne dos indivíduos bovinos. O aumento da longevidade no ser humano se deu mais por mudança de costumes do que por progresso na medicina curativa. Inclusive, se não houvesse medicina, muitos, por medo da morte, adotariam costumes mais saudáveis. O ato de 'dar descarga' fez mais pela humanidade do que quase todo a química medicamentosa."
(extraído daqui)

Ponto de vista 2: A vida é mesmo uma merda. Fim de ano, todo mundo de saco cheio, ninguém aguenta mais ninguém, problemas pululam. Sob essa perspectiva da merda, o negócio é dar descarga, levantar as calças e sair fazendo a Kátia. Mas né? Quem precisa de educação nessa altura do campeonato? Fica sem a descarga mesmo, vomite seus problemas em todo mundo e só se importe com o seu próprio umbigo (porque nesse nível já é pedir demais se importar até com o resto do corpo). E ainda faz a fina e sai cantando alegria alegria, pois sarcasmo e histeria é uma coisa que a gente acha bonito nas pessoas, assim, de longe.


Ponto de vista 3: Tava falando da merda literalmente mesmo. Pô, custa dar descarga? Ninguém é obrigado a dar tchau pro seu cocô, cara. São os ônus de se morar em conjunto.


Só se der descarga na casa do-Pe-dri-nho!

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